A polêmica veio ao ar pois Paula preside o grupo “Procure Saber”. O grupo, formado também por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Djavan e outros artistas, se opõe à Associação Nacional de Editores de Livros (Anel), que move hoje uma ação no Supremo Tribunal Federal contra dois artigos do código civil. Pela lei, só podem ser publicadas biografias autorizadas pelo próprio biografado ou por herdeiros, o que, segundo a Anel, representa um atentado à liberdade de expressão, explica o site do Saia Justa.
Nada sutil ou homofóbica?
A empresária Paula Lavigne, ex mulher de Caetano Veloso, em debate no programa Saia Justa desta semana, exibido ontem pela GNT, onde a convidada foi debater “A polêmica das Biografias”, tema do programa, foi ao mínimo deselegante. Paula defende que as biografias devem ser autorizadas e defendeu as leis que protegem a privacidade das pessoas. Sem argumentos, falou da sexualidade da jornalista Barbara Gancia, integrante do programa ao lado das apresentadoras: a jornalista Astrid Fontenelle e das atrizes Maria Ribeiro e Mônica Martelli.
“Barbara, você é gay assumida, né?”, perguntou a convidada. “Sou”, respondeu a jornalista. “Qual é o nome da sua namorada?”, continuou Paula. “Marcela”, respondeu de novo a jornalista esperando até onde ia a falta de noção de Paula. “Ela não vai se sentir bem vendo eu perguntar isso, é disso que estou falando, você não está entendendo na teoria e agora viu na prática como é ruim ter a privacidade invadida!”, respondeu a convidada.
“Paula Lavigne é vulgar e preconceituosa”, afirmou o blogueiro Reinaldo Azevedo, de Veja, que revelou a conversa, amigo da jornalista que é assumida. “É MAIS SEGURO PARA A HUMANIDADE QUE PAULA LAVIGNE TENTE CENSURAR BIOGRAFIAS. IMAGINEM SE ELA FOSSE UMA BIÓGRAFA…”, ironizou o colunista esta semana em seu blog.