O grupo quer colher um milhão de assinaturas para entregar aos líderes africanos. “Em todos os meus anos de vida, em meu trabalho e nas viagens que faço, a luta por justiça tem sido longa e árdua. Vi as piores coisas acontecerem em Darfur e Ruanda, mas também vi momentos muito bons na reconciliação da África do Sul. Em minha jornada, vi a concretização de grandes ideias para proteger os fracos dos mais fortes e dar esperança a todos nós. O TPI é um destes baluartes de esperança”, alega Desmond Tutu, que viveu e lutou contra o Apartheid na África do Sul.
Darfur, Congo, Costa do Marfim e Quênia já foram alvo processos no TPI, o que reforça a possibilidade de adesão destes países ao motim. “O TPI é um ponto de luz no meio da escuridão e não pode deixar de existir”, apela o prêmio Nobel, em carta difundida pela Avaaz. Sudão e Quênia alegam que o tribunal atende interesses ocidentais e que promove uma caça às bruxas à cultura africana.
Vale lembrar que dos 53 países africanos, 26 condenam a homossexualidade, quatro deles com pena de morte. Essas mortes jamais poderiam ser criticadas internacionalmente, a não ser que a ONU monte um tribunal temporário. O Quênia penaliza a homossexualidade com prisão que pode chegar a 5 anos e o Sudão com a pena de morte.
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