“É realmente incrível ser reconhecido pelo Vaticano, especialmente como um cientista gay”, afirmou o jovem, assumido desde os 13 anos de idade para a sua família. “Quer dizer, isso seria inédito apenas alguns anos atrás. Fazer parte desta ponte do progresso é realmente incrível”, disse o gênio gay, com razão. No papado anterior, cantores gays ou a favor do casamento gay publicamente eram cortados das listas de artistas em apresentações oficiais com a presença de Bento XVI ou mesmo João Paulo II. “Isso só mostra o quanto o mundo tem crescido em aceitação às pessoas que são gays e são LGBT. É realmente incrível”, comemorou o cientista.
Aos 15 anos, Andraka apresentou com um amigo na Feira de Ciência e Engenharia da Intel, um sensor de papel capaz de identificar o câncer pancreático de forma 168 vezes mais rápida, 90% mais precisa e 26 mil vezes mais barata do que o método usado atualmente. Depois da morte de um amigo do irmão por causa de um diagnóstico tardio, o rapaz pesquisou e percebeu que era possível desenvolver um reagente para uma das proteínas que são eliminadas pelo corpo com o processo cancerígeno. A tira de papel muda de cor no caso do exame der positivo, tanto para urina quanto para sangue. A invenção rendeu US$ 75 mil no evento e o produto deve entrar no mercado daqui a alguns anos, rendendo uma patente milionária ao jovem cientista que pretende se tornar um médico patologista.