Desde 2012 o bloco reconhece a união gay mas decidiu que cada país deve legislar por seu reconhecimento, porém com a decisão assume que mesmo sem o reconhecimento legal, os trabalhadores homosexuais não podem ser discriminados em seus direitos trabalhistas.
Em 2008, o Crédit Agricole alterou suas normas e reconheceu a união gay mas o funcionário não foi beneficiado pois a norma não teve valor retroativo, então Hay entrou com a ação, exigindo seu direito no Tribunal do Trabalho da França, em seguida para a corte de recursos do país que solicitou ao Tribunal Europeu uma interpretação sobre o caso. O casamento gay só foi reconhecido em 2013 pela França.
“A legislação de um Estado membro que atribui unicamente aos trabalhadores casados o direito a benefícios cria uma discriminação direta por motivo de orientação sexual em prejuízo dos trabalhadores homossexuais em união de fato”, decidiu o tribunal em ação que normatiza a situação do funcionário que agora irá aguardar a decisão da corte de seu país. Em outro recurso, a Alta Autoridade de Luta contra a Discriminação e pela Igualdade (Halde), considerou que Hay fora vítima de discriminação no trabalho.