Pelo menos no quesito direitos gays o presidente dos EUA, Barack Obama, faz jus ao seu Prêmio Nobel da Paz (ganho em 2009 por promover o desarmamento mundial). O presidente elogiou, em entrevista ao canal TNT esta semana a atitude do jogador Michael Sam, estrela do circuito universitário de futebol americano, que se assumiu gay. “Eu realmente gosto do fato de que Michael fez isso antes do Draft (escolha dos universitários para os times profissionais). A atitude dele foi: ‘Você sabe, eu sei quem eu sou. Sei que posso jogar um grande futebol e me julgar apenas sobre isso. É uma grande demonstração de respeito e igualdade nos Estados Unidos”, declarou Obama.
Na semana passada, Barack Obama mandou um recado claro para Uganda, afirmando que a nova lei antigay do país pode complicar as relações entre os dois países, e chamou a aprovação da lei que criminaliza a homossexualidade com prisão perpétua como um “enorme passo para trás”.
O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, afirmou na semana passada que deve assinar a lei aprovada no Parlamento no final o ano passado com base na opinião de cientistas consultados por ele que afirmaram que a homossexualidade “não é genética”, mas uma conduta social “anormal”. O país já havia aprovado este ano uma lei que pune quem participar ou presenciar casamentos ou cerimonias de união gay no país.