Neste fim de semana, outro jovem foi espancado em São Paulo por ser gay. “É, entrei pras estatísticas. acabei de ser espancado na Augusta. A pergunta q nao quer calar: por que? Eu estava indo pra minha casa. Tinha sido um dia lindo. Novamente por que? Me sinto humilhado” afirmou Juliano Zequini Polidoro no Facebook. O ataque ocorreu por volta das 3h da manhã deste Domingo, dia 2, na mesma região.
NOTA DO EDITOR: Aparentemente, a polícia não está conseguindo diminuir os ataques a homossexuais na cidade de São Paulo. Apesar de considerados fatos isolados, fica claro que as seguidas mortes e ataques na cidade apontam uma cultura de violência gratuita contra homossexuais na metrópole que se diz a mais tolerante do país. São muitos casos e quantos ainda não são de conhecimento da imprensa. Uma morte não deve ser vista com frieza, banalizando a vida humana, não apontada como caso isolado, pois são casos reais, de um problema real que merece maior empenho em seu combate. A comunidade gay paulistana deve se organizar melhor, criar mecanismos de segurança coletiva, como rotas seguras e vigilantes particulares. Mais uma morte não pode ser ignorada.