Já que 90% dos brasileiros sofrem de algum grau de doença periodontal, os riscos não são pequenos. Por isso, neste caso, a higiene bucal é importante. O Herpes Labial é outra infecção que se dá através do contato direto com lesões infectadas pelo vírus. Não existe cura para este tipo de doença, somente o tratamento que visa diminuir a freqüência com que o vírus se manifesta. Em casos mais raros, HPV e a temida hepatite C podem ser transmitidas pela saliva, se a imunidade do receptor estiver baixa e o vírus passar pelas defesas do corpo, tendo sua entrada facilitada também por fissuras na boca.
A Mononucleose Infecciosa é o nome científico da enfermidade popularmente conhecida por “Doença do Beijo”, um mal que comumente afeta principalmente jovens entre os 15 e 25 anos de idade. Quem pega o vírus pode não desenvolver os sintomas, que são similares ao de uma gripe comum: febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo e linfonodos aumentados. Dessa forma, o quadro viral comum é substituído por condições clínicas, na qual o indivíduo evolui com complicações, como o aumento do fígado de forma discreta, aumento do baço, erupções cutâneas e infecção grave na orofaringe.
O considerado inofensivo beijo pode até transmitir a bactéria meningocócica aumentando o risco, em quarto vezes, de contraírem meningite, segundo pesquisa australiana com adolescentes, que pregam o “beijar muito”. O dentista Aonio Genicolo Vieira, de São Paulo, alerta: “Beijar é muito bom e gostoso desde que sem promiscuidade, para que você não corra o risco de se contaminar” e conclui: ” evite troca frequente de parceiros, tenha sempre uma boa higiene bucal e visite sempre um dentista a cada 6 meses”.