Por conta da crise na Ucrânia, os EUA anunciaram sanção a 11 pessoas russas por conta da ameaça russa à soberania da Ucrânia. Entre os nomes está a da parlamentar Yelena Mizulina, autora da lei que no ano passado instituiu a proibição de manifestação pública da homossexualidade, assinada em junho pelo presidente Vladmir Putin.
Ela e os outros 10 apoiadores de Putin estão proibidos de retirar visto ou entrar nos EUA. Hoje, a União Européia laçou mais 21 sanções à cidadãos russos e ucranianos, com congelamento de bens e proibição de ingresso no território europeu, em retaliação à Russia pela anexação da Criméia. As sanções teriam a duração de 6 meses.
Com ironia às sanções, o DUMA, parlamento russo, respondeu em declaração aprovada no plenário: “Nós propomos ao sr. Obama e aos euroburocratas que incluam todos os deputados da Duma Federal que votaram a favor desta resolução na lista de cidadãos russos afetados pelas sanções dos EUA e da UE”.