“Estou cansando de lutar contra o moinho”, afirmou o proprietário do clube que durou três anos e era o maior clube gay do país. “Foram três anos de trabalho inesquecível no maior clube gay do país, muita coisa aconteceu: o ataque da procuradoria local, incendiaram meu carro, brigas contra gangues, foi uma das experiências mais interessantes do meu trabalho em um dos melhores clubes deste mercado, seguimento”, afirmou Andrei Lischinsky ao deixar o clube no dia 1° de fevereiro. Sua sócia então decidiu fazer o mesmo e fechar as portas do clube.
Clube gay de Moscou fecha as portas depois de série de atentados homofóbicos
Depois de tiroteios, roubo, invasão e até atentado a gás, o mais tradicional clube gay de Moscou fecha as portas. O club Central Station fechou para sempre, anunciaram os proprietários, depois de uma série de atendados homofóbico contra o estabelecimento em 2012, sobretudo depois que a Rússia aprovou a lei que proíbe a manifestação livre da homossexualidade e institucionalizou a homofobia no país. O clube fez mais de 30 reclamações a polícia sobre os abusos que vinha sofrendo e nenhuma delas foi respondida. Com o aumento da violência, decidiram fechar as portas.
Entre as festas internacionais, o clube recebia a We Party e era referência na noite gay da Ásia.