“A sexualidade deve ser expressa somente dentro da união de uma só carne do casamento de um homem com uma mulher. Qualquer outra coisa é um pecado contra Deus. A igreja tem acreditado nisso, e sempre vai acreditar, porque a Bíblia ensina (…) Ao mesmo tempo, acreditamos que leis criminalizando a atividade homossexual são injustas e uma afronta à imagem de Deus incorporada em todas as pessoas”, diz a carta do representante da Igreja Batista. “Nem tudo o que é pecado é crime”, pontuou o teólogo que relembra que Jesus morreu por todos e que a missão dos evangélicos é persuadir a fé e não promover a coerção ou violência aos outros.
Apesar de inclusiva em algumas de suas unidades, a Igreja Batista tem sido uma das grandes searas do preconceito contra homossexuais no Brasil, nos EUA e também na África. Há indícios claros que missões protestantes, de diversas ordens, em Uganda colaboraram para a visão preconceituosa dos líderes do país e da população, ou seja, para a aprovação de tal lei contra a comunidade gay. Tais missões eram financiadas por grupos religiosos, sobretudo dos EUA. Parece que o discurso pregado por eles foi longe demais.