Com cartazes e pedido de renúncia do deputado, os manifestantes se reuniram na Esquina Democrática. Os ativistas ainda lembraram que o PP aloca outro político contra os homossexuais, Jair Bolsonaro, do Rio de Janeiro. Os manifestantes foram convidados pelo presidente estadual do partido, Celso Bernardi a entrar na sede para conversar mas eles preferiram continuar com a manifestação que terminou com beijos entre pessoas do mesmo sexo. Em nota, o PP afirmou que não compactua com atos de preconceito ou de incitação a violência contra qualquer grupo ou minoria e que o parlamentar se manifestou em nome de seu mandato e não da sigla.
“No mesmo governo, seu Gilberto Carvalho, também ministro da presidenta Dilma, estão aninhados quilombolas, índios, gays, lésbicas, tudo que não presta, e eles têm a direção e o comando do governo”, afirmou o parlamentar na ocasião. Em entrevista ao Jornal Zero Hora, na semana passada, Heinze afirmou que não se arrepende do que disse e que não tem preconceito. “Isso foi força de expressão. O que eu estou dizendo é que lá dentro se aninham essas coisas. Todas as coisas ruins estão ali. Esse tipo de coisa. Não sou contra índio. Defendo os índios e os quilombos, mas em um processo decente”, afirmou ele. E ainda: “Esses movimentos todos estão ali dentro. Eu não sou contra. Se quer ser bicha, se quer ser lésbica, eu não tenho problema nenhum”, afirmou o parlamentar.