A tragédia que assolou a família de Igor Alves, de 15 anos, de Agudos, interior de São Paulo, a 300 km da capital, encontrado morto a facadas na noite desta quarta-feira, esconde o que o ódio homofóbico e a homofobia dos pais é capaz. Por ironia do destino, sua família evangélica não aceitava a sexualidade do menino, empurrando-o para a margem social, onde ele encontrou seus assassinos. Um deles, um jovem serial killer que mata as vítimas por não aceitar a sua própria homossexualidade.
O crime foi premeditado por um adolescente de 17 anos com quem o jovem supostamente mantinha um relacionamento. O rapaz, que está foragido, já havia cumprido pena socioeducacional na Fundação Casa pelo assassinato de um idoso homossexual da cidade no ano passado. O menor foragido teria sido colocado em liberdade dois dias antes de cometer o crime e estaria planejando a morte de outro garoto de 15 anos, também gay.
Quem contou os detalhes para a polícia foi o comparsa do menor foragido, outro adolescente de 15 anos, que se encontra detido pela polícia. Ele quem levou os investigadores até o corpo de Igor. Segundo o coautor do crime, o rapaz não localizado ainda falou ainda que cometeria o outro crime antes da polícia encontrar Igor. O jovem detido foi recolhido depois de contar aos pais da vítima que ele havia sido sequestrado em sua frente, levantando suspeita dos policiais.
Alerta: O jovem não pode ter foto e nem identidade divulgadas por ser menor de idade e está foragido. Como ele marca encontros com as vítimas, fique atento a qualquer contato estranho. O rapaz é perigoso e altamente problemático e, como todo psicopata, carismático.