O culto começou com a música Allellujah, em seguida, o pastor apresentou Luandha e o motivo dela estar ali: “É a Luandha que está aqui, não o Marcos, pois meu objetivo é chamar atenção para o Dia Internacional contra a Homofobia. Infelizmente, 24 anos após esse dia ser fundado ainda há muito preconceito. Se eu sair daqui vestido assim, serei apedrejado na esquina”, disse Marcos. “O Senhor é meu pastor e ele sabe que sou gay” é o lema da igreja, fundada em 1968 nos EUA.
Nascido em família evangélica, o pastor chegou a sufocar a sua sexualidade e a namorar mulheres. Depois de conhecer a igreja inclusiva, encontrou um lugar para viver a sua fé e sexualidade sem conflitos. Outras três drag queens fiéis também participam dos cultos, diz o pastor na entrevista para um programa da igreja inclusiva. “Parece uma redundância você falar igreja inclusiva, já que toda igreja deveria incluir a todos. Não deveria haver exclusão já que o lema de toda igreja deveria ser o amor”, diz o pastor drag queen que também é professor primário da rede pública. “Deus te ama exatamento como você é”, diz Luandha.