EUA: Prefeita doa dinheiro a cada ligação homofóbica que receber

No início de Julho, a prefeita de Salem, Kim Driscoll, cancelou o uso de um prédio público na cidade turística perto do Boston, Massachusetts, EUA, de uma universidade cristã que foi contra a instrução federal que pune a discriminação de profissionais LGBT a parceiros do governo anericano. Este ano, o responsável pela Gordon College assinou uma petição pedindo exceção à normativa federal que impede discriminação de LGBTs, o que fez a prefeita terminar o convênio com a entidade por discordar da discriminação. Segundo a prefeita, o colégio também impede que alunos homossexuais manifestem afeto em suas instalações.

“Nós temos tido problemas com as ações do Gordon College recentemente. O atual padrão de comportamento deles é discriminatório, dentro e fora do Campus”, alegou a prefeita que passou a receber ligações de ameaça e insultos depois da decisão.

A prefeita, percebendo que as ligações vinham de fora do condado e tinham incentivos de blogs conservadores ligados à entidade, resolveu doar cinco dólares a cada chamada preconceituosa para uma entidade gay local. “Eu espero que estas doações tragam um resultado direto na persistência daqueles que negam aos cidadãos LGBTS os seus direitos iguais e ajude a crescer e fortalecer sua organização”, declarou a prefeita em carta North Shore Alliance of Gay, Lesbian, Bisexual and Transgender Youth, entidade beneficiada com a iniciativa. Para tanto a prefeita manterá um registro das ligações.

Salem é famosa por sua ligação histórica com o episódio em que 19 homens e mulheres acusados de bruxaria foram executados em um tribunal inquisitório em 1692.

 

 
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