Frank Mugisha, um dos principais ativistas LGBT do país, porém, viu com cautela a decisão, ao The Guardian: “Acolhemos este decisão, e comunidade lésbica, gay, bissexual e transgénero podem celebrar esta pequena vitória contra a opressão. No entanto, estamos desiludidos com o fato deste resultado não ser fruto do seu conteúdo. A verdade é que esta lei anti homossexualidade não só é um aval à perseguição, como também é inconstitucional e ilegítima. Esta lei não tem lugar na nossa sociedade, que valoriza a dignidade, privacidade e igualdade para todos os nossos cidadãos. Até que esta lei seja revogada com base nos nossos argumentos, não podemos descansar”.
Tribunal Constitucional de Uganda derruba lei que criminalizava homossexualidade no país
Na sexta-feira, o Tribunal Constitucional do Uganda considerou um erro técnico e derrubou a lei que criminalizava os homossexuais do país. Segundo o tribunal, a aprovação da lei foi ilegal por não conter o quórum especificado. A lei aprovada em Dezembro chegava a propor a prisão perpétua em alguns casos. A decisão foi comemorada embora o tribunal não tenha decretado a lei inconstitucional. Segundo o texto da lei, quem souber de homossexuais e não denunciar poderia pegar a té 7 anos de prisão.