O aplicativo de celular Grindr usado em todo o mundo por gays para encontros, que informa a distância da outra pessoa, por meio do sinal de geolocalização do aparelho, desligou em alguns países esta função, que fez o sucesso do produto, para assegurar a segurança dos seus usuários que poderiam ser rastreados. Na verdade, há programas na internet que simulam falsos usuários e que emitem sinais de diferentes locais e triangulam a localização exata da pessoa, burlando a distância não exata fornecida pelo aplicativo que é propositalmente alterada, por segurança, e informada de forma aproximada apenas. Usuários da Rússia, Egito, Arábia Saudita, Nigéria, Libéria, Sudão e Zimbabwe, onde a homossexualidade é passível de crime e em alguns até pena de morte, ou há registros de homofobia contra os usuários, como na Rússia, o aplicativo bloqueia a informação da distância já de forma automática.
“O Grindr está tomando medidas proativas para manter os usuários a salvo em territórios com histórico de violência contra a comunidade gay” afirmou a empresa ao site PinkNews, do Reino Unido. A medida já era utilizada para outros países e a empresa afirmou que a lista pode aumentar O Grindr lembra que, nas opções de privacidade, o bloqueio de “mostrar a distância” pode ser acionado em qualquer lugar. Uma notificação foi enviada a cada um dos mais de 7 milhões de usuários do aplicativo, em mais de 200 países, na semana passada.