Na última sexta-feira, por motivo de saúde, o pastor Silas Malafaia não compareceu para receber o reconhecimento de cidadão honorário de Niterói na Câmara Municipal da cidade fluminense. Mas um grupo reunido na internet foi protestar contra o título e chegou a invadir o plenário. Acusando o pastor de promover a homofobia e atrapalhar a entrega do título a um representante do pastor, o grupo promoveu um beijaço no local. Os demais vereadores da cidade boicotaram a homenagem e apenas o pastor Ronaldo (PROS), propositor da titulação, compareceu.
Malafaia lamentou não estar presente e disse que os manifestantes comprovam a “intolerância do ativismo gay” contra ele e chamou a atitude deles de “safadeza”. O pastor Ronaldo chegou a afirmar que os evangélicos foram agredidos e que os ativistas cuspiram em uma pessoa no local. Malafaia disse ainda que evangélicos nunca “impediram nenhuma homenagem a qualquer gay”. Segundo a prática política brasileira, cada vereador tem uma cota de homenagens e nomes de rua para usar em seu mandato e a aprovação é simbólica, o que raramente é quebrado nas câmaras.