Em sua coluna no O Globo, ontem, Frei Betto, um dos religiosos mais respeitados do Brasil, disse; “O papa Francisco ousa se erguer contra o cinismo” e fez um texto mais uma vês polêmico, desafiando ele a hipocrisia, e chega a dizer: “Quem, como eu, transita há décadas na esfera eclesiástica sabe que é significativo o número de gays entre seminaristas, padres e bispos. Por que não gozarem, no seio da Igreja, do mesmo direito dos heterossexuais de se assumir como tal?”. Bingo! “A unidade na diversidade é característica da Igreja. Basta lembrar que são quatro os evangelhos, não um só: quatro enfoques distintos sobre Jesus”, diz o frade dominicano.
“Como Jesus, a Igreja não pode discriminar ninguém em razão de tendência sexual, cor da pele ou condição social. O que está em jogo é a dignidade da pessoa humana, o direito de casais gays serem protegidos pela lei civil e educarem seus filhos na fé cristã, o combate e a criminalização da homofobia, um grave pecado. A Igreja não pode continuar cúmplice e, por isso, acaba de superar oficialmente a postura de considerar a homossexualidade um “desvio” e “intrinsecamente desordenada””, afirmou Frei Betto que lembra que as decisões do sínoso só serão oficializadas no próximo evento em 2015.
“Deus é gay? “Deus é amor”, diz a Primeira Carta do apóstolo João, e acrescenta “o amor é de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus.” E, se somos capazes de nos amar uns aos outros, “Deus permanece em nós.””, relembra ele.
Confira o interessante texto na íntegra aqui.