Programa Minha Casa Minha Vida prioriza LGBTs em situação de risco em São Paulo

Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em situação de violência e moradores de albergues, índios, pessoas vivendo em áreas de risco e idosos sem família estão entre as populações que receberam prioridade em um normativo da Prefeitura de São Paulo, sobre o programa Minha casa Minha Vida, publicado hoje no Diário Oficial da Cidade de São Paulo. O documento cria novas diretrizes na seleção de moradores para a implantação do programa federal Minha Casa Minha Vida na capital paulista. O programa é voltado a famílias com renda inferior a três salários mínimos.

O programa no estado deve liberar em breve mais 22 mil unidades para moradia e até 2016 outras 33 mil unidades. Cerca de 9 mil pessoas são atendidas nos albergues de São Paulo diariamente, o número de gays e travestis é significativo, muito deles expulsos de casa por sua família e vivendo na margem da sociedade.

A ação da Prefeitura de São Paulo não é inédita, faz parte das propostas do programa e do governo Dilma, mesmo assim enfrenta grande resistência de movimentos dos sem teto, principalmente das pessoas que vivem de aluguel e sonham com a casa própria. Vale destacar que LGBTs além da renda compatível com o programa, precisam estar em situação vulnerável para acessar a prioridade oferecida no Minha Casa Minha Vida.

 

 
Redação Lado A :A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa