“Se você se veste bem, é gay. Faz glúteos, é gay. Se gosta de arte, gay.Tem pêlo, gay, fala francês, gay. Se leva iogurte para o escritório, é gay”, brinca o vídeo que traz outras cenas “gays” com um couro no ritmo da ópera Carmina Burana falando: “Gay gay gay gay”. Genial.
Assista:
O festival reúne cinema, teatro, música e dança, tendo uma programação forte em diversos pontos da cidade, destaque para o festival de cinema, que fez uma seleção a partir dos mais de 300 filmes recebidos de vários países, sempre abordando a temática da diversidade sexual. Estreias, o tradicional Show do Gongo, e leituras dramáticas fazem parte do evento que destaca o prêmio Coelho de Ouro para o melhor longa/média-metragem brasileiro. Os concorrentes são “Favela Gay” de Rodrigo Felha, “Castanha” de Davi Pretto, “Hipóteses – Entre o Amor e a Verdade” de Rodolfo Vázquez García, “Batguano” de Tavinho Teixeira, “Cássia” de Paulo Henrique Fontenelle, “Verona” de Marcelo Caetano, “Nova Dubai” de Gustavo Vinagre, “De Gravata e Unha Vermelha” de Miriam Chnaiderman, “Para Sempre Teu, Caio F.” de Candé Salles e “Gazelle – The Love Issue” de Cesar Terranova.
O festival ainda organiza uma mostra dos Pioneiros do Cinema Homoerótico, uma homenagem especial aos cineastas Wakefield Poole e Peter de Rome, grandes contadores de histórias eróticas das décadas de 60, 70 e 80. Recentemente redescobertos, seus filmes transitavam entre o artístico e o sexualmente explícito, em uma época em que a pornografia gay era considerada ilegal.
Com direção de João Federici e André Fischer, o 22° Festival Mix Brasil é realizado através do patrocínio e em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo; Sabesp; Sesc, Secretaria Municipal de Cultura São Paulo; Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo através da Coordenação de Políticas LGBT e Centro Cultural São Paulo. Os ingressos variam de gratuito, R$1 real a R$20, mas LGBTs e simpatizantes pagam meia (geniais novamente).