O presidente comentou de início os quase 15 anos de luta contra o terror, do atentado de 11 de setembro, de recessão, e declarou o crescimento da economia americana e que as perspectivas estão melhores, apresentando números otimistas. Os números menores de evasão escolar entre latinos e negros no país, o fim da guerra no Afeganistão, entre outras conquistas, principalmente as relativas à volta do crescimento da Economia, animaram os congressistas que aplaudiram as declarações do presidente.
O presidente condenou o estereótipo que muitos tem dos mulçumanos, e disse que por este motivo os EUA deve abraçar a diversidade. “Por isso defendemos a liberdade de expressão, defendemos presos políticos, e condenamos a perseguição das mulheres, ou as minorias religiosas, ou as pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais ou Transgêneros. Não fazemos isso por ser a coisa certa, mas por nos tornar um lugar mais seguro.”
“Não há uma América conservadora e nem uma América liberal, mas os Estados Unidos da América. Ele então citou “gays e lésbicas” ao negar que não haviam Américas separadas, como branca e negra, democrata ou republicana. “Eu ainda acredito que somos apenas um povo e que juntos podemos fazer grandes coisas”, afirmou o presidente depois de lembrar a sua infância no Havaí, estado multicultural.
Especificamente sobre o casamento gay, com direito a um gráfico com mapa dos estados que aprovaram a união entre pessoas do mesmo sexo, depois de falar das guerras, Obama declarou: “Eu vi algo como o casamento gay ir de uma questão que costumava nos levar separados para uma história da liberdade por todo o país. Um direito civil agora legal em sete de cada 10 estados americanos que as pessoas chamam de casa”… sendo muito aplaudido. Depois, o presidente clamou aos congressistas a pensarem diferente, para como isso impacta a vida diária das pessoas, baseado em fatos e não em demonizações ou agendas partidárias. Comentado ainda sobre aborto e outras discussões polêmicas que devem promover a discussão e serem enfrentadas segundo o presidente vencedor do Prêmio Nobel da Paz.