Era o mesmo estudante que passou por ele. O estudante então voltou para a pia para escovar os dentes, quando o homem disse: “você é gostoso”. Andrew disse que não estava interessado e o homem insistiu: “ninguém vai ficar sabendo”.
Depois, Andrew descobriu o nome de seu agressor e descobriu que ele era um veterano que visitava um conselheiro em seu prédio. Quando contou no dia seguinte aos amigos o ocorrido, foi alvo de piadas. No mesmo dia ele foi a uma palestra chamada “entendendo a violência sexual”, mas não falou nada. “Uma triste ironia”, definiu ele que ficou calado na palestra obrigatória.
Andrew diz que primeiro sentiu culpa por não ter reagido, depois, passado o choque depois de alguns meses, passou a procurar grupos LGBT e a estudar seu curso de Estudos Urbanos. Mas quando precisou ver diariamente seu agressor ao fazer parte de uma produção teatral que ensaiava no prédio onde morava o homem, d ele passou a pensar mais no assunto. Durante um banho no ano seguinte a agressão ele teve um ataque de pânico. Andrew percebeu que era preciso procurar ajuda e apesar de não contar o nome do agressor, depois de meses de aconselhamento, ele se sentiu pronto para registrar uma denúncia na Universidade. Já era maio de 2012.
Em Novembro de 2012 houve a audiência e seu agressor participou por vídeo conferência. Andrew não sabia mas ele cumpria punição por outros dois casos de violência sexual similares. O homem foi enfim expulso da universidade, mas o caso não foi para na Justiça pois nenhum dos agredidos entrou com processo, por vergonha de se expor.