Segundo detetive particular, 70% dos homens investigados traem a mulher com outros homens

O detetive Givaldo Ferreira dos Santos, da cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, da Agência Brasileira de Investigação Profissional de Dourados (Abip), afirmou esta semana para o jornal Dourados Agora, que quase dois terços das investigações solicitadas por esposas em sua agência terminam com a descoberta de que o marido as traía com outros homens.

“O perfil desses homens é de pessoas que procuram aventuras. Eles não têm relacionamento fixo, como acontece com as amantes na traição ‘tradicional’. Na maioria dos casos se relacionam com vários homens em situações esporádicas”, afirmou o profissional que destacou ainda que as mulheres são mais discretas e que enquanto o marido é pego no flagra em 15 dias em média, a mulher exige um tempo de investigação maior, pelo menos quatro vezes mais tempo.

Para comprovar a traição são produzidas fotos e vídeos, entregues ao contratante. Segundo Ferreira, a mulher acaba perdoando a bissexualidade dos maridos depois de descobrir o “segredo” deles. “A mulher sofre muito com a situação inusitada, mas em muitos casos acaba perdoando. Eles entram em um consenso depois de levar em conta situações como bens, filhos e a história do casal”. O perfil dos homens que fazem sexo com outros homens é de ser conservador e dissimulado com as esposas.

Apesar do maior motivo para a procura dos serviços de detetives particulares serem questões patrimoniais e divórcio, o adultério não é crime no país desde 2005. Mas ainda é aplicado o dano moral quando comprovado o dano e sofrimento causado pelo ato de traição.

Como diz a frase, quem procura acha, e pelo visto em Dourados acha um Ricardão.

 

 
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