Educação e inclusão: UFPR do Litoral tem cota para Travestis e Transexuais

A Universidade Federal do Paraná, a primeira universidade do Brasil, foi uma das primeiras universidades brasileiras a permitir o uso do nome social de estudantes Travestis e Transexuais, ainda no início dos anos 2000, realidade hoje em mais de 20 Universidades e faculdades brasileiras. No final de 2014, a UFPR incluiu cota de até 5 das 18 vagas para o curso de Mestrado em Desenvolvimento Territorial Sustentável, conforme o item 5.2.d do Edital 12/2014. As vagas são de prioridade para afrodescendentes, indígenas ou pessoas trans. Se não ocupadas, as vagas retornam para a ampla concorrência.

“São ações afirmativas e reparadoras como estas que vão contribuir para garantir a equidade na Educação. Seria muito importante que as todas  Secretarias Municipais, Estaduais de Educação, inclusive o  Ministério da Educação tivessem essa mesma  sensibilidade para tratar dos assuntos da transfobia e da homofobia no ensino fundamental e médio, para que as pessoas trans conseguissem chegar à educação superior, inclusive os cursos de pós-graduação latu e stricto sensu”, declarou o doutor em educação e fundador do Grupo Dignidade, Toni Reis, que parabenizou a iniciativa.  
 

 
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