Assinada e dirigida por Jill Soloway, a série é inspirada na própria família da diretora que tem um pai transexual. “Transparent clama por liberdade de gênero para todos, e com essa liberdade nós podemos encontrar cinzas, tons de violetas e rosas, chacras que ligam o coração e a razão, sedução que dependem do amor masoquista ou um pouco de dominância da alma. Em particular, Transparent quer inventar uma ligação entre o binário: Gaygênero, menina-menino, menino-menina, princesa-machão, e policial, doce, vagabunda, urso, capitão são apenas alguns dos incrivelmente confusos conceitos que vem à mente”, declarou Jill. “É sobre sexo e intimidade, sobre uma herança familiar de uma mulher em nascimento. Eles ganham esta nova mãe vinda da personalidade feminina do pai deles”, resume a diretora e criadora da série que tem 20 transexuais em seu casting e mais de 60 como extras.
“Transparent” fala de transexualidade e faz sucesso
Mort (Jeffrey Tambor) é um pai de família de Los Angeles em “Transparent” e a série começa com uma reunião onde o patriarca conta aos filhos Ali (Gaby Hoffman), Sarah (Amy Landecker) e Josh (Jay Duplass), adultos, que ele é transexual. Aos poucos o pai vai se assumindo como Maura e a série explora essas mudanças, a quebra de preconceitos e o direto do personagem de ser feliz. O tema é tratado com humor, apesar de sério e conquistou os EUA.
Criado pela Amazon Studios e disponível apenas on line para streaming, a série quebra preconceitos e faz sucesso. O ator Jeffrey Tambor recebeu por sua atuação o Globo de Ouro de melhor ator de série de comédia ou musical e a série sagrou-se a melhor série de comédia ou musical. Um feito inédito para as séries de internet.