“Hoje estamos avançando como sociedade. Estamos dando um passo fundamental nesta estrada de direitos, justiça e respeito às liberdades individuais”, com essas palavras, a presidente do Chile Michelle Bachelet sancionou nesta segunda-feira, dia 13, a lei que promove a união civil no país. Uma promessa de campanha, uma lacuna no país que avança como um dos melhores IDH da América Latina.
A nova lei, que entra em vigor em outubro, reconhece as uniões registradas com direitos sobre herança, pensão e reconhecimento do casal, gay ou não, para se inscrever como família em planos de saúde e para pagar impostos. Alusiva ao casamento, mas um pacto de união estável, a lei que foi discutida por 4 anos no parlamento não legisla sobre adoção e cria um novo status civil, de coabitantes.
Foi a primeira vez que o país reconheceu em suas leis as uniões entre pessoas do mesmo sexo.