Ainda, foi inserido pelos hackers um texto criticando o fundamentalismo religioso e as atitutudes do pastor: “O pensamento proibicionista sustenta o mesmo critério que as igrejas tinham na idade média, o do castigo para aquele que transgride a moral religiosa. Não basta que cada um pratique sua religião e seja feliz na diversidade, é preciso massificar a cultura e o pensamento, deixar todos iguais, de joelhos, e pagando devidamente seus dízimos”, dizia a mensagem dos hackers.
“Religião e política não devem se misturar. Como parte da bandeira da Liberdade de Expressão, nós Anonymous defendemos a liberdade religiosa. Mas defendemos a liberdade de todas as religiões, que só é possível num Estado laico. Alguns políticos da bancada evangélica vêm desrespeitando a laicidade do estado, atacando minorias em função de suas identidades e orientações sexuais, movendo ações contra religiões de matriz africana e, claro, tentando colocar a mulher ‘no seu devido lugar’ de submissa”, encerra o recado.
Malafaia respondeu em seu Twitter chamando os cyber ativistas de intolerantes: “Os verdadeiros intolerantes se revelam! Nosso portal foi invadido na madrugada desta sexta-feira (26), após o debate que amplamente divulgamos sobre o Estatuto da Família, em Brasília, onde a deputada Érika Kokay não aguentou as críticas e se ausentou da discussão, e também logo após o pastor Silas Malafaia se manifestar contra a aprovação do casamento gay nos EUA. É uma vergonha!”, afirmou o pastor.