Depois de muitos e-mails, estudos e performances, chegou-se ao lugar íntimo criado pelos autores que transportam os espectadores por meio da discografia da diva. “A dramaturgia foi construída através das letras de musicas de Madonna, recitações religiosas e confissões dos atores transformadas em diálogos de cena. Este formato traz para o palco uma estrutura contemporânea do que se diz como encenação contemporânea e pós-dramática”, revelam os artistas.
Quem mora nesta Isla Bonita, selvagem e livre, segundo a música? Os personagens do espetáculo são seres transgêneros, e se espelham nos cariocas: seres selvagens e livres que vivem na Ilha Tropical imaginária da obra. “Dois seres transgëneros vivem em uma ilha em busca de liberdade e poder. A música os levará à Incorporação de Entidades Ocultas. Tudo é selvagem e livre”, diz a sinopse.
O espetáculo tem uma fluidez própria, misturando recursos multimídias para interligar os ambientes, experiências e tempos. Uma apresentação tão enigmática quanto a própria musa que inspirou a proposta.