“O Soviet é um club que abraça a todos os públicos: lésbicas, gays, heteros, simpatizantes, transgêneros e também artistas que fazem o trabalho como drag queen. Sempre estivemos e sempre vamos estar abertos para quem quiser se divertir, conhecer novas pessoas e ter experiências e jamais vamos deixar de apoiar qualquer segmento do núcleo LGBTS, pois isso não faz parte da nossa filosofia. Você será sempre bem-vindo aqui e caso queria se montar um dia com a gente, podemos indicar parceiros para ajudar”, diz a resposta oficial do Soviet.
Já em seu perfil, o promoter Pedro Grego desabafou sobre o fato: “Fiquei muito feliz com o apoio e mensagens que recebi depois de postar aqui no facebook a minha resposta a um cliente transfóbico/dragfóbico (se não existe essa palavra agora existe porque inventei agora) (…) Lembro muito bem de ser tratado como ‘a bichinha que faz festa da Madonna’ ou ‘a bichinha que invadiu nosso espaço e estragou ele’. E essas ideias vinham de pessoas heteros e gays (sim!) e confesso que algumas (poucas) vezes pensei em desistir de tudo, mas a minha vontade de unir as pessoas e o amor que sempre tive no meu trabalho por sorte me impediram. E tenho muito orgulho de ser essa “bichinha”.”