O papa Francisco acaba de lançar seu livro “O nome de Deus é misericórdia”, que reforça e conclama mais humanidade e reflexão para a Igreja. O líder da Igreja católica reafirma a frase “quem sou eu para julgar” mas ainda coloca a homossexualidade entre o rol de pecados, e indica que o papel da Igreja é proporcionar o amor visceral de Deus e não o julgamento.
No livro lançado nesta terça-feira, ele pede para a Igreja ser mais amistosa aos homossexuais, no ano de Jubileu da Misericórdia, quando os católicos devem buscar o perdão e dar o perdão aos outros. “A igreja não existe para condenar as pessoas mas para trazer um encontro com o amor visceral do perdão de Deus. A humanidade esta machucada, profundamente machucada”, diz o pontífice. Para o papa, a igreja estabelece padrões de noções e rituais puritanos e esquece da realidade, e deixa de se surpreender, ignoram um amor maior, um padrão mais elevado. “As pessoas não devem ser definidas apenas por suas identidades sexuais”, afirma o papa Francisco no livro.
“O nome de Deus é misericórdia” foi escrito em parceria com o jornalista Andrea Tornielli depois de tardes de entrevistas com o religioso em Roma e é basicamente a transcrição destas conversas.