Quando um homem, principalmente se for homossexual, conta que tem 24 anos, pode esperar que em seguida vai vir alguma piadinha sobre esse ser o número do “viado” e uma série de risadinhas homofóbicas. Sabendo do estigma, o Grupo Dignidade, que completa essa idade em 2016, pretende se empoderar do número e fazer uma ação que prova o valor que a comunidade LGBTQ têm para a luta social.
Lucas Siqueira, 21, é membro do Dignidade e conta com exclusividade para a Lado A que, no próximo dia 14 de Março, a ONG vai realizar um grande evento de comemoração com o tema: “Ser 24 é tudo de bom”. Nele, serão entregues 24 prêmios para entidades, pessoas, ativistas e artistas que contribuíram para a luta da comunidade LGBTQ no ano de 2015. A ideia é desconfigurar as conotações pejorativas em cima do número e mostrar que ele pode ser um agregado de ações positivas.
Mais informações sobre o evento serão divulgadas em breve e você poderá conferir aqui.
Sobre o Dignidade
“Falar sobre a história do Dignidade é como escrever a história do movimento LGBT no Paraná. Ele é um dos principais protagonista do movimento no Brasil, tanto na luta por visibilidade, quanto na luta contra o HIV”, comenta Siqueira. A instituição foi fundada em 1992, por Toni Reis e David Harrad, e já em 1997 recebeu o título de Utilidade Pública Federal, o primeiro concedido a organizações LGBTs no Brasil.
O seu foco central sempre foi a promoção dos Direitos Humanos, com ênfase em políticas públicas e campanhas de prevenção e tratamento da Aids e doenças sexualmente transmissíveis. Você pode conferir mais sobre a história do Grupo Dignidade nesse mini documentário: