O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, falou na conferência “Pride and Prejudice” para economistas mundiais, que aconteceu em Londres, Nova York e Hong Kong, esta semana, sobre o posicionamento da instituição com relação a países que podem causar mal a pessoas LGBTQs. Ele afirmou que a decisão é não ajudar com financiamentos de projetos desses países.
O grupo é uma instituição financeira especializada em empréstimos para países em desenvolvimento, visando ajudá-los a se desenvolver e criar infraestrutura para um crescimento longe da pobreza. Em 2014, ele havia sido criticado por ter negado um empréstimo de $90 milhões para clínicas de tratamento na Uganda. O país, entretanto, havia aprovado uma lei que penalizava homossexuais e incentivava civis a denunciar pessoas que mantinham relações homoafetivas. Consequentemente, essas pessoas eram torturadas e acabavam nessas clínicas.
Ele afirmou que não está tomando posições políticas, mas o banco, como uma instituição, precisa se posicionar com relação a alguns princípios. Ele afirmou: “Descriminação contra pessoas LGBTs em seus países não serão tolerados”. Dessa forma, uma das maiores empresas do mundo se posicionou e criou políticas internas que podem influenciar a forma que países com políticas antigays vivenciam a sua realidade. “Nós ainda não chegamos lá, mas estamos no caminho para conseguir um mundo mais tolerante”, completou.