Depois de uma briga de décadas, grupos LGBTs foram autorizados a marchar na St. Patricks Day Parade de Nova York, a maior do mundo, pela primeira vez, nesta quarta-feira. Os fundadores do Lavander and Green Alliance, organização irlandesa gay, choraram ao caminhar ao lado dos seus companheiros pela Parada. Essa é a primeira vez, em 25 anos, que o grupo consegue tal feito, depois de muitos protestos.
Brendan Fay é um dos fundadores e conta que foi um momento de muita emoção. Ele chegou a ser preso e perder o emprego por conta dos protestos contra a política descriminatória que excluía grupos LGBTs da marcha. “Foi um momento extraordinário. Tinha muitas lágrimas rolando, acompanhadas de muita alegria”, desabafa. Foi histórico.
O dia marcou a história da cidade de Nova York. O anúncio da permissão para os grupos gays marcharem acontecem em setembro do ano passado, depois de diversas negociações internas, onde os organizadores da Parada debateram com ativistas irlandeses do movimento, o arcebispo de Nova York e o Consulado Irlandês da cidade. O Prefeito de NYC, Bill de Blasio classificou o evento como poderoso e cheio de mudanças significativas. “Hoje, todos estão celebrando juntos. Hoje, a cidade está em paz e unida. E nós sentimos muito orgulho por todas as pessoas que trabalharam para nos unir”, declarou.
A data comemora a morte de St. Patrick, britânico cristão que,teria sido escravizado na Irlanda mas teve como missão propagar o cristianismo na região, se tornando santo e padroeiro da Irlanda.