Agência de Inteligência Britânica pede perdão por banir gays do Serviço Secreto

É conhecida a história de Alan Turing, o homem gay que decifrou o código nazista e colaborou com o fim da Segunda Guerra Mundial, que se matou e morreu no anonimato. O professor, perseguido após ser dispensados de seus trabalhos na Agência de Inteligência Britânica (GCHQ), em tempos que ser gay na Inglaterra era crime, já foi alvo de desculpas por parte do governo britânico. Foi a vez da própria agência se desculpar por Alan e todos os gays banidos de lá até 1991.
 
O chefe da GCHQ, Robert Hannigan, entrevista ao site Pink News na semana passada, comentou as declarações de Tim Cook, da Apple, e Chelsea Manning, que vazou para o Weakleak os monitoramentos secretos dos EUA, que o acompanhamento em massa poderia ser prejudicial especialmente aos LGBTs. O chefe da agência, que tem parceria com os Emirados Árabes, por exemplo, garantiu que os dados são selecionados antes de repassados para países em que informações triviais podem causar impacto nos direitos individuais.
 
Ele explicou ainda que homossexuais eram banidos no passado de serviços secretos pois suas relações secretas poderiam ser alvo de chantagem por troca de informações. Ele aproveitou para pedir desculpas pelo banimento de gays da agência. Na prática, ainda se sabe que os governos usam a homossexualidade para coptar infiltrados em governos antigays e obter informações.
 
 
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