Três dias depois do atentado que chocou o mundo e deixou 50 mortos, começam a aparecer surpresas sobre as motivações que levaram Omar Matteen, de 29 anos, a atirar contra o público de uma boate gay em Orlando. Segundo sua ex mulher, Sitora Yusufiy, com que foi casado alguns meses em 2009, afirmou que Marteen era gay e que teria revelado a ela seu passado homossexual. Separada por causa do temperamento do atirador, Sitora, hoje casada com um brasileiro, revelou ainda que o pai o humilhava publicamente e o chamava de “gay”. Omar foi morto pela polícia depois de um cerco de três horas ao club.
Frequentadores da boate Pulse afirmam que Omar era assíduo da boate, outros ainda disseram que trocaram mensagens com o atirador por meio de programas de relacionamento, aplicativos como Grindr, onde o homem teria perfil.
A atual mulher do assassino confessou que acompanhou o marido até o local do crime várias vezes, deixando-o no local, e uma semana antes quando ele comprou as armas. Ela afirmou ainda que tentou impedir que ele saísse com as armas de casa naquela noite. O FBI investiga se ela será processada.
Segundo frequentadores do club, Omar flertava com outros homens e categorizaram como falsa a informação do pai do atirador, Seddique Mir Mateen, que afirmou que o filho se sentiu enojado quando viu dois homens se beijando há dois meses em visita a Miami. Nos últimos três anos, Omar teria ido à Pulse vária vezes, em algumas delas saiu carregado de tão bêbado que estava. Um colega de escola do atirador reafirmou que ele era homossexual e que até o pediu em namoro na adolescência.
O pai do assassino nega que o filho fosse gay: “Não é verdade. Se ele fosse gay, porque ele faria isso? Se fosse verdade, eu falaria. Isso não é verdade”.