Um mês após o mundo prestar luto pelo massacre na Boate Pulse, em Orlando, nos Estados Unidos, a casa noturna LGBTQ é mais uma vez invadida. Desta vez, vândalos forçaram o compensado de madeira que tranca as entradas e forçaram a entrada no ambiente por duas noites seguidas, primeiro na quinta-feira, 14, e depois na sexta-feira, 15.
A boate encontra-se fechada e até quarta-feira passada, dia 13, estava sob custódia da Polícia para a conclusão da investigação a cerca do atentado que deixou 50 pessoas mortas no dia 12 de junho. Um dia após os donos retomarem o direito sobre a propriedade, a polícia novamente foi solicitada para registrar um arrombamento no local.
Os formulários policiais não deram indícios de furtos ou danos causados no interior do estabelecimento e os responsáveis pelas investigações ainda não sabem os motivos do arrombamento. Na noite seguinte à primeira invasão, testemunhas relataram ter visto um homem sair por baixo da cerca de segurança e se encontrar com outros três companheiros que aguardavam fora da balada e fugir em um caminhão.
A comunidade LGBTQ ainda encontra-se abalada com o atentado e teme que as invasões tragam novas ações de desrespeito à diversidade e às vidas dessas pessoas. Depois do ataque, a Pulse ganhou um aspecto de santuário para diversas pessoas, que prosseguem fazendo vigílias e deixando velas, flores e objetos em memória às vitimas assassinadas no local. Os proprietários da Pulse esperam reabrir a boatel, que será um ponto histórico e de resistência do movimento LGBT por conta da tragédia.