Nos Estados Unidos, com a política do “Don’t ask, Don’t Tell”, homossexuais foram aceitos no exército, mas, ao mesmo tempo invisibilizados. Quando um militar, seja soldado ou qualquer outra patente, se assume, a reação negativa acaba sendo a mais comum e esperado, visto que o ambiente é machista e lgbtfóbico. Mas a história Conner Curnick, membro da marinha americana, é um pouco diferente.
Em um dia normal, quando estava voltando para a base depois de sair com um cara, recebeu no celular uma foto dele com um cara na garupa de sua moto e questionamentos sobre a sua sexualidade. Ele conta que decidiu se assumir ali e ficou surpreso com o apoio que recebeu dos amigos e a maioria de mensagens positivas.
Para ele, viver como um homem gay assumido abriu novos caminhos e fez sua vida florescer. “Eu tinha medo de ser rejeitado por pessoas das quais eu era amigo. Estava com receio de meus encarregados me considerarem menos homem ou que minhas conquistas fossem atribuídas ao fato de eu ser gay, e não ao meu mérito. Mas eu estava completamente errado. Fato é que alguns dos mais homofóbicos que eu conhecia acabaram se tornando meus maiores apoiadores”, conta.
Ele revela que chegou a sofrer preconceito, sim, dentro do Exército e chegou a perder alguns amigos. Mas que decidiu guardar o que veio de positivo com essa mudança. Atualmente, ele está engajado, junto com companheiros LGBTs da sua base, em Pensacola, para criar uma organização que promova entendimento e dê suporte à militares homossexuais.