Representatividade. É essa palavra que responde o porquê temos a obrigação de votar em um candidato LGBT para as eleições de prefeito e vereador em 2016. Diferentemente de um candidato que é apenas simpatizante, um que faz parte da comunidade entende nossas necessidades por já ter vivido elas. Além disso é um engajamento sincero, que não ser usado como moeda de troca para outras prioridades do candidato eleito. O primeiro turno acontece no dia 02 de outubro, você já sabe em quem vai votar?
O período eleitoral é estressante para todo mundo, com as dezenas de panfletos que recebemos por dia, o tempo perdido com propaganda eleitoral no rádio e na tv e a hipocrisia nos discursos dos candidatos. Chega a ser impossível acreditar nas promessas que envolvem a comunidade LGBT, uma vez que na maioria dos casos não passam de estratégias para ganhar votos. Quantos eleitos já prometeram lutar por nossos direitos e o mandato se passou sem uma conquista? Até agora as nossas estratégias políticas não avançaram, talvez seja a hora de unir os votos e eleger candidatos próprios e compromissados com a comunidade.
Nas eleições de 2014, por exemplo, apenas 37 dos 270 candidatos para Senado, Câmara dos Deputados e Governos Estaduais com propostas favoráveis à comunidade LGBT foram eleitos, sendo que alguns deles eram apenas simpatizantes, segundo a BBC Brasil. O Paraná contava com 13 candidatos em questão, mas nenhum deles foi eleito. Ou seja, historicamente, nossa força é dispersa. Não votamos pensando em representatividade.
Campanha negativa
Antes mesmo dos partidos revelarem seus candidatos a vereador e prefeito, o pastor Silas Malafaia iniciou uma campanha nacional, através do seu programa Vitória em Cristo, para que seus fiéis votassem contra candidatos LGBTs. Como as eleições não são que nem o Big Brother, onde você vota em quem quer eliminar, a campanha demonstra, claramente, seu puro e simples motivo homofóbico. Por que, ao invés de fazer propaganda contra a comunidade, ele não fez para o voto consciente em candidatos que defendem os valores tradicionais religiosos? Seria horrível, sim, mas a homofobia estaria ao menos mascarada.
Antes mesmo dos partidos revelarem seus candidatos a vereador e prefeito, o pastor Silas Malafaia iniciou uma campanha nacional, através do seu programa Vitória em Cristo, para que seus fiéis votassem contra candidatos LGBTs. Como as eleições não são que nem o Big Brother, onde você vota em quem quer eliminar, a campanha demonstra, claramente, seu puro e simples motivo homofóbico. Por que, ao invés de fazer propaganda contra a comunidade, ele não fez para o voto consciente em candidatos que defendem os valores tradicionais religiosos? Seria horrível, sim, mas a homofobia estaria ao menos mascarada.
Vote LGBT
Em 2014, um grupo civil suprapartidário criou uma plataforma online para reunir todos os candidatos do Brasil com propostas para a comunidade LGBT. Dessa forma, a campanha conscientizava o público gay, lésbico, trans e travesti a procurar entre os candidatos que ofereceriam representatividade para a causa. O site votelgbt.org ficou bastante conhecido, entretanto não está no ar nesta eleição, ainda.
Em 2014, um grupo civil suprapartidário criou uma plataforma online para reunir todos os candidatos do Brasil com propostas para a comunidade LGBT. Dessa forma, a campanha conscientizava o público gay, lésbico, trans e travesti a procurar entre os candidatos que ofereceriam representatividade para a causa. O site votelgbt.org ficou bastante conhecido, entretanto não está no ar nesta eleição, ainda.
EM BREVE A LADO A SOLTARÁ UMA LISTA COM CANDIDATOS LGBT NA REGIÃO SUL E NAS PRINCIPAIS CIDADES DO PAÍS. SE VOCÊ CONHECE ALGUM, USE OS COMENTÁRIOS ABAIXO PARA DAR O NOME, PARTIDO E NÚMERO DELE, E A CIDADE ONDE ESTARÁ CONCORRENDO.