Grindr se recusou a ajudar em caso de jovem desaparecido encontrado morto

O corpo de Dakota James, de 23 anos, estudante da Universidade Duquesne, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, foi encontrado no Rio Ohio na altura de Robinson Township. Depois de mais de um mês desaparecido, o jovem foi encontrado morto sem suspeitas do que aconteceu. Ao longo das investigações do desaparecimento do jovem, a família de James e os investigadores tentaram obter acesso às mensagens e ao rastro do GPS do aplicativo Grindr usado pelo jovem. A colaboração foi mínima. 
 
Os investigadores da Polícia de Pittsburgh analisaram as imagens de uma câmera de segurança que mostra o jovem trocando mensagens no celular e sorrindo, próximo ao Katz Plaza, na noite do seu desaparecimento, em 25 de janeiro. Os policiais seguiram todos os rastros sugeridos pelas imagens de câmera, entrevistaram amigos, familiares, até mesmo um homem com quem o jovem trocava mensagens, mas não obtiveram respostas.
 
O corpo de Dakota foi encontrado no Rio Ohio ontem. As causas da morte do jovem podem ser reveladas após os exames da perícia forense. Até então, a família de Dakota havia acionado o aplicativo Grindr em busca de informações sobre os trajetos usados e salvos no GPS do aplicativo que o garoto tinha no celular, além do conteúdo das mensagens. Mas o Grindr se recusou em fornecer essas informações e colaborou apenas com informações mínimas para a polícia. “Nós vamos continuar lutando para conseguir mais informações”, afirmou a mãe do adolescente.
 
Em nota, o prefeito de Pittsburgh, William Peduto, transmitiu os pêsames aos amigos e familiares de Dakota e agradeceu aos investigadores pelo trabalho duro, mas reforçou que o trabalho não acaba até acharem todas as respostas. 
 
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