O ano de 79 depois de Cristo foi a ruína da cidade de Pompéia, que ficava perto da atual cidade de Nápoles, na Itália, e do Monte Vesúvio. Foi uma erupção vulcânica do Vesúvio que expeliu cinzas letais e gases venenosos, fazendo milhares de vítimas na cidade. As cinzas e a lama que vieram em seguida cobriram e preservaram a forma dos corpos e da cidade, sem estragos. Lá, foi encontrado dois corpos abraçados. Muita especulação se fez sobre os dois. Seriam parentes? Amantes? Homens? Mulheres? Acreditava-se que eram duas mulheres, amigas. Mas um escaneamento do DNA dos corpos encontrados provou que eram dois homens sem parentesco.
Depois da catástrofe, a cidade de Pompéia foi esquecida e só foi encontrada novamente no século XVI. Hoje, o sítio arqueológico é um dos principais do mundo e se transformou no principal centro turístico italiano, atraindo cerca de dois milhões de turistas por ano. Além dos dois seres humanos abraçados, a escavação revelou outras 86 vítimas e uma cidade completa.
A sítio é uma importante fonte para estudos de como funcionava uma cidade e a vida urbana no Império Romano. Quando encontraram os dois abraçados, muito se especulou sobre. A cobertura dos dois corpos ficaram de forma que um está deitado sobre o peito do outro, em posição de carinho. Os exames de DNA revelaram que são dois homens sem parentesco sanguíneo, ou seja, não são irmãos ou pai e filho.
Desta forma, apesar de nunca termos certeza sobre a relação dos dois ou se realmente havia alguma relação ou os corpos só caíram aleatoriamente próximos, os arqueólogos afirmam que não se pode descartar a possibilidade de serem amantes. Algumas pessoas já os batizaram como “Os amantes desafortunados de Pompéia”.