Desde que foi noticiado mundialmente que a Chechênia mantém campos de concentração para homossexuais, a Rússia – que proíbe com uma lei antigay qualquer “propaganda” da homossexualidade, vem sendo alvo de protestos e críticas. Esta semana, a polícia russa deteve cinco ativistas, em frente à Procuradoria Geral da Rússia, em Moscou, que buscavam entregar uma petição contra as ações do governo da Chechênia, território russo independente.
O documento que era levado pelos dois homens e três mulheres detidos continha mais de 2 milhões de mil assinaturas e pedia providências contra os campos de concentração, tortura, prisões, incentivo ao ódio e assassinatos promovidos pelo governo da Chechênia. Um dos presos seria membro do grupo internacional AllOut, que promoveu uma das listas da campanha. Um outro grande abaixo assinado internacional promovido pelo site Avaaz já conta com mais de 1.5 milhão de assinaturas e você pode participar também clicando no link aqui.
Na semana passada, o presidente Vladmir Putin cedeu às pressões internacionais – que incluem um pedido oficial da Alemanha, e pediu uma investigação sobre os “rumores” de violação e direitos humanos no território da Chechênia.
Sobre a prisão, o jornal russo Novaya Gazeta, que denunciou os campos de concentração, afirmou: “A polícia acabou de violar as leis e o direito de recurso junto das autoridades que é garantido tanto pela lei russa como pela legislação internacional”.