Educação: No combate aos preconceitos, universidades oferecem núcleos para estudos de gênero e sexualidade

Para diminuir a violência contra as minorias, a arma mais poderosa é a Educação, pois ela é elemento de transformação social que prepara as futuras gerações para lidar com respeito e tolerância com as diferenças. Algumas instituições de ensino superior oferecem grupos e oficinas para que o conhecimento acerca da diversidade se espalhe para além das matérias da grade curricular. Preparamos uma lista com algumas informações e links úteis.
 
1) Universidade Federal do Paraná  (UFPR): Com 23 anos de experiência, o Núcleo de Estudos de Gênero da UFPR promove encontros e debates para refletir sobre o gênero e a sexualidade sob vários contextos sociais, para pessoas da comunidade e alunos.  Suas atividades ocorrem semanalmente e permitem cursos de extensão para educadores e pesquisadores da área.  Em 2002, publicaram olivro “Gênero Plural”, pela editora UFPR, que nasceu de pesquisas realizadas pelo próprio núcleo. Dez anos depois, em 2012, receberam financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível  Superior (CAPES) para uma pesquisa sobre gênero no Brasil e em Cuba, país que começou a financiar pesquisas do Núcleo de Gênero da UFPR em 2009. Para maiores informações, acesse: www.generos.ufpr.br
 
2) Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR):  Vinculado ao Núcleo de Direitos Humanos, o Núcleo de Estudos de Gênero da PUCPR alterna estudos sob a ótica da pesquisa acadêmico-científica e legislativa.  Dispõe de pesquisas publicadas pelos professores responsáveis pelo projeto, como a Profª. Drª. Darli de Fátima Sampaio, que possui ampla experiência nos estudos de direitos humanos e iniciou os projetos sobre gênero, abrindo espaço para maior discussão acerca das necessidades específicas do gênero e sexualidade. Voltado para a educação, o Núcleo de Estudos de Gênero, também associado à Escola de Educação e Humanidades, acredita na educação como elemtno de transformação social, dessa forma, podendo mudar as realidades desiguais sobre gênero e sexualidade, atentando para a raíz do problema que causa estatísticas drásticas sobre violência. 
 
3) Centro Universitário Autônomo do Brasil (UNIBRASIL): Com encontros quinzenais, o Núcleo de Estudos em Direito, Diversidade Sexual e  Relações de Gênero – Diverge, propões o debate sobre as questões de gênero do ponto de vista jurídico. Vinculado ao curso de Direito da instituição, promove encontros e debates, além de projetos de extensão, palestras, seminários e experimentos sobre possibilidades de proteção jurídica às vulnerabilidades de gênero e LGBT’s.  Aberto à comunidade, o Núcleo atualiza sua página na internet com os temas a serem debatidos, e abre suas portas para a comunidade acessar suas informações sobre direitos. 
 
 
4) Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): Também oriundo das Ciências Humandas da Universidade, o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades é independente. Desenvolve além de encontros de debate, palestras e seminários, cursos de estensão nas modalidades de mestrado e doutorado, com linhas de pesquisa que vinculam direito e sociologia aos contextos de gênero e sexualidade. A mesma coordenação está a frente de projetos como o Seminário Internacional Fazendo Gênero e Instituto de Estudos de Gênero, que angariam trabalhos acadêmicos do Brasil para serem contemplados com prêmios e méritos acadêmicos.   
 
5) Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): Um dos 21 centros de pesquisa da Unicamp, o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu é uma importante e consagrada fonte de artigos acadêmicos devidamente reconhecidos e registrados, referência brasileira para outras inciativas acadêmicas sobre gênero e sexualidade. Com 23 anos de existência o  grupo conta ainda com uma biblioteca exclusiva sobre estudos de gênero, a biblioteca Beth Lobo, localizada dentro da Unicamp, em Campinas/SP.  
Para informações, acesse: pagu.unicamp.br
 
6) Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC):  Com o Laboratório de relações de Gênero e Família, os estudos se desenvolvem no contexto social que mais exclui a diversidade: a família. Como o objetivo de buscar alternativas que contribuam para a aceitação da diversidade, o grupo faz reflexões sobre as raízes do preconceito contra LGBT’s e violência contra a mulher. 
Link para informações:  faed.udesc.br/labgef
 
7) Universidade Estadual de Maringá (UEM): O Grupo de Estudos Feministas desdobra assuntos como Lei Maria da Penha, Identidade de Gênero, Sexualidade, entre outras possibilidades pertinentes a esses temas. Promove eventos e debates dentro e fora da universidade, de forma a atingir as camadas da população mais distantes do meio acadêmico. Ultimamente, o grupo solicitou à reitoria da universidade uma maior cobrança de autoras no vestibular, afim de valorizar a produção literária feminina. 
 
Redação Lado A :A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa