O Coordenador Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio (CEDS), Nélio Georgini, foi perseguido por dois homens armados no domingo, dia 1º de abril, no Rio de Janeiro. O comunicado oficial da coordenadoria informou que o carro onde Georgini estava com a família foi atacado com tiros disparados por dois motoqueiros no trajeto entre os bairros Benfica e Rocha, na Zona Norte do Rio.
Nélio voltava de um almoço no Bar Adonis, em Benfica, com seu marido e familiares quando a perseguição começou, por volta das 14h30min. Os criminosos atiraram seis vezes contra o veículo mas felizmente ninguém ficou ferido. “Acredito que fomos seguidos do restaurante até o Bairro do Rocha, onde fui deixar meus pais em casa”, contou Nélio. “Eles estavam usando capacetes e apontaram as armas para o meu carro. Fugimos pela Rua Ana Nery quando os motoqueiros emparelharam o carro e dispararam seis tiros.”.
Georgini relatou ainda no dia do crime que registraria Boletim de Ocorrência na 15ª DP da Gávea, na segunda-feira, dia seguinte ao atentado. Em seu perfil do Facebook, Nélio explanou o atentado e se mostrou indignado com a intervenção militar no Rio de Janeiro, operação deflagrada pelo Governo Federal para tentar conter a violência. “Motoqueiros com arma em punho e cidadãos de bem em fuga!! APAVORADOS! Seríamos outros para estatística de uma cidade roubada, acabada que vive da maquiagem de uma intervenção que até agora nem mosca prendeu! Não há um militar na zona norte!”, publicou.