Filme “A Cidade do Futuro” questiona padrões de família e está em cartaz nos cinemas

Lançado em 26 de abril nos cimemas, o filme “A Cidade do Futuro” conta a história de uma família composta por dois homens e uma mulher em terras baianas. A obra é de Marília Hughes e Cláudio Marques e foi eleita o melhor filme Latino Americano no BAFICI (Buenos Aires) e Melhor Filme pelo Público no Olhar de Cinema de Curitiba.

A história do filme se passa na cidade de Serra do Ramalho, lugar de muita opressão machista e homofóbica. A referência de “cidade do futuro” remete ao período militar, quando os soldados fundaram o município. A cidade fica no Vale de São Francisco e possui menos de quarenta mil habitantes.

Mila é professora de teatro e Gilmar é professor de história. Esse dois personagens sustentam o debate sobre a migração forçada sofrida por seus antepassados durante o regime militar, que transferiu toda uma comunidade para a formação da cidade de Serra do Ramalho. O personagem Igor, um vaqueiro da região, compartilha dos mesmos ideais e os três formarão uma família com a gravidez de Milla.

A obra é uma ficção inspirada na realidade dos atores, que conta uma história de retirada de direitos de um povo. O filme já foi exibido em 14 países e passou por 38 festivais nas Américas, Europa, Ásia e Oceania. Premiado pelo programa Brasil de Todas as Telas, o título de “A Cidade do Futuro” foi um dos mais circulados internacionalmente em 2017. Em Curitiba, o filme está em cartaz no Espaço Itaú de Cinema.

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