O serial killer americano de 66 anos que espalhou terror no Canadá voltou a se apresentar no tribunal. Acusado de matar oito homens ligados à “Vila Gay” de Toronto entre 2010 e 2017, Bruce McArthur respondeu a alguns questionamentos. As investigações já passam de um mês de duração e McArthur esteve no tribunal pela última vez em 23 de abril. O serial killer participou da última audiência no tribunal por videoconferência, em 23 de maio.
A polícia de Toronto vasculhou minuciosamente o apartamento onde Bruce morava. Foram reunidas mais de 1800 provas e 18 mil fotos que podem incriminar o assassino. Mc Arthur está preso preventivamente desde janeiro de 2018, quando a polícia invadiu seu apartamento e libertou um homem em perigo.
O imóvel está localizado próximo ao Don Valley, rio que corta a cidade, e foi alugado por McArthur. Após o fim das investigações, o apartamento foi devolvido para a família do acusado retirar seus pertences. Mais de 10 policiais foram disponibilizados para fazer a varredura no imóvel do 19º andar, o que rendeu uma boa quantidade de provas.
Antes do retorno do serial killer ao tribunal, a polícia já havia localizado corpos de algumas vítimas. Os cadáveres estavam escondidos entre o material de jardinagem em uma casa onde McArtur trabalhava como paisagista. Todas as vítimas tinham mais de 35 anos e eram atraídas através de um aplicativo de relacionamentos gays.
As vítimas são Skandaraj Navaratnam, 40; Andrew Kinsman, 49; Selim Esen e Abdulbasir Faizi, 44 anos; Kirushna Kumar Kanagaratnam, 37 anos; Dean Lisowick, 47 anos; Soroush Mahmudi, 50 e Majeed Kayhan, 58.
McArthur continua preso desde 18 de janeiro no Centro de Detenção Sul de Toronto, em Etobicoke, subúrbio de Toronto. A audiência de quarta-feira, 23 de maio, buscou um acordo com o acusado, como uma confissão, mas não obteve resposta. A polícia ainda vai continuar as investigações nas casas onde McArthur trabalhava. O paisagista será convocado para nova audiência em um mês.