A Ong Núbia Rafaela, de Jacarezinho, no Paraná, está organizando a 1ª Marcha Cultural da Diversidade LGBTI+ do município. A organização já vem desenvolvendo atividades que promovem o debate e assistência de pessoas LGBT. Uma das reivindicações mais importantes é sobre o direito à retificação dos documentos de pessoas trans.
O evento está marcado para o dia 23 de setembro, com concentração na Faculdade de Filosofia da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), a partir das 14 horas. A organização preparou algumas atrações culturais e artísticas. Além disso, as pessoas interessadas em participar do evento poderão se inscrever no evento e expor sua arte. O tema dessa 1ª marcha é “O que define a minha família é o amor. E a sua?”, e assim as artes inscritas poderão ser referentes a esse tema.
Parcerias
A Associação Núbia Rafaela Nogueira também está com parcerias importantes para a realização do evento. Um dos participantes é a ONG Mães pela Diversidade. A Ong é um coletivo de alcance nacional formado por mães de LGBTs, inclusive mães que perderam seus filhos por conta da LGBTfobia. Durante a Marcha de Jacarezinho, o grupo estará promovendo conscientização sobre respeito e aceitação.
Outra participação importante é a do Coletivo Interseccional Geni. Proveniente de Ourinhos, em São Paulo, o grupo Geni realiza um grande trabalho sobre feminismo interseccional e representatividade LGBTI+.
A Marcha Cultural pela Diversidade LGBTI de Jacarezinho ainda terá o apoio de outro evento. Os organizadores da VI Joresp (Jornada Regional de Educação Sexual do Paraná) e I Cesc (Congresso de Educação em Sexualidades Críticas), estarão na marcha para depois desenvolver atividades sobre o meio LGBTI no final do mês de setembro.
Ong Núbia Rafaela
A ONG Núbia Rafaela Nogueira é uma organização sem fins lucrativos que busca garantir os direitos e melhorar a vida de pesslas LGBTI+. Com sede em Jacarezinho, a ONG promove diversos eventos de conscientização. No mês de junho, a entidade organizou debates e reflexões sobre o filme Favela Gay e em julho está promovendo debates sobre as músicas de Elza Soares, importantes reflexões feministas e inclusivas.