Presente na comunidade LGBT gaúcha há vinte anos, a Parada Livre está correndo o risco de não acontecer em 2018. Marcada para o dia 18 de novembro, o evento não conta mais com o apoio do governo. Por isso, os responsáveis pela Parada Livre estão correndo contra o tempo para angariar recursos até a data marcada.
O tema desta edição é “Resistir para não morrer”. Mesmo com as dificuldades para custear a Parada Livre, nesse momento, é muito importante a movimentação da comunidade LGBT. A organização pretende atingir a meta de R$ 40 mil reais para garantir a estrutura completa da parada. O valor mínimo para que o evento possa acontecer é de R$ 20 mil reais.
No ano passado, a organização da Parada Livre fechou contrato com uma produtora que ficaria responsável pelo evento. O acordo era que a produtora organizasse tudo em troca de poder divulgar material publicitário durante a Parada Livre. No entanto, um dia após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), a produtora enviou um e-mail dizendo que não cumpriria com a sua parte no acordo.
Desde 2017, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), cortou o apoio financeiro do município destinado à Parada Livre. Com o recuo do governo e da produtora contratada, os organizadores estão buscando ajuda para fazer acontecer esse evento tão importante e tradicional na cidade.
A Parada Livre já tem o valor de R$ 9851,00, mas ainda precisa alcançar os R$ 40 mil para promover um evento completo. As pessoas que doarem, independentemente do valor, terão os nomes na lista de apoiadores da Parada Livre. As doações podem ser feitas através da internet, no apoia.se.