Presidente das Filipinas acusa opositor de ser gay e diz que era mas que se curou

Boi preto reconhece boi preto. É com esse conhecimento de causa, mas sem abandonar os poderes do gaydar, que o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, fez uma admissão inesperada esta semana. O presidente afirmou que “qualquer um” com conhecimento de causa concluiria que seu crítico, o senador Antonio Trillanes, é homossexual.

Ao explicar, ele revelou: “Eu disse: ‘tem certeza?’ Eles disseram, ‘você pergunta a qualquer gay que vê Trillanes se mexer, eles vão dizer que ele é gay’. Não me admira. Ainda bem que Trillanes e eu somos parecidos, mas eu me curei”, disse o presidente em viagem ao Japão.

Ele afirmou que “voltou a ser homem” ao conhecer sua esposa e em seguida cometeu mais um ato falho: “Duterte é gay. Então sou gay, não me importo se sou gay ou não”, disse o presidente. Em 2017 ele afirmou que era bissexual, “para se divertir nos dois sentidos”. Ele também costuma chamar os outros de gay gratuitamente, como fez com o enviado dos EUA Philip Goldberg, a quem se referiu como “embaixador gay, filho de uma prostituta”. No início do ano, acusou os padres católicos do país de serem homossexuais.

O presidente, que chegou a apoiar o casamento gay no início de seu mandato, agora, diz que a cultura e a tradição do país não admitem tais uniões.

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