Organizações LGBT+ pedem justiça após morte de transexual brasileira na Espanha

Frentes LGBT+ da Espanha estão pedindo justiça pela morte de uma transexual. A ONG Plataforma Trans está ajudando nas investigações da morte de uma transexual de 38 anos que é brasileira e foi esfaqueada. Na noite de sábado, 21, a mulher foi encontrada morta dentro de um quarto na cidade de Avilés.

Através das redes sociais a Plataforma Trans lamentou o ocorrido. De acordo com a ONG, políticas públicas de proteção à comunidade trans nona Espanha são cada vez mais necessárias. A ONG afirmou ainda que não tem dúvidas de que o crime tem motivação de ódio.  “Queremos mostrar nossa mais enérgica repulsa e o pesar diante desse brutal assassinato com claras conotações de ódio”, postou a ONG. Além disso, a entidade está em ação junto aos órgãos públicos da Espanha para cobrar providências.

O crime

De acordo com a polícia local, o corpo da transexual foi encontrado com pelo menos 15 perfurações por faca no peito e nas costas. A mulher estava em no quarto de um edifício conhecido pela prostituição. No local, mulheres atendem seus clientes em busca de sexo. No sábado, uma diarista do local encontrou o corpo da mulher trans por volta das 16 horas.

Apesar de o local ser usado para prostituição, testemunhas disseram que nunca aconteceu alguma confusão no prédio. Além disso, a policia informou que a mulher foi morta nas últimas 24 horas antes do corpo ser encontrado. Mesmo assim, as testemunhas não ouviram nenhum barulho ou movimentação suspeita.

A identidade da mulher foi preservada até que as investigações sejam concluídas. Por enquanto ainda não há suspeitos localizados pela polícia.

Por fim, a comunidade LGBT+ local está convocando protestos para cobrar um posicionamento da Justiça. Nesta segunda-feira, às 20 horas (horário local), um grupo deverá protestar em frente ao prédio Gota de Leche, em Gijón, em Astúrias.

Redação Lado A :A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa