Atualmente a Polônia é governada por Jaroslaw Kaczynski, do partido Lei e Justiça. A organização política é uma das mais conservadoras do país e costuma reprimir manifestações de minorias sociais. Uma delas foi a recente Marcha do Orgulho LGBT+ que aconteceu na cidade de Lublin e foi reprimida por extremistas.
Aproximadamente 400 pessoas se reuniram pelas ruas da cidade para buscar mais respeito. Com cartazes e faixas, os manifestantes bradavam contra a homofobia. Em contrapartida, os ativistas encontraram uma forte repressão policial. Além de se desvencilhar da polícia, os manifestantes ainda enfrentaram mais repressão de grupos de direita.
Durante a manifestação, grupos adeptos ao atual governo da Polônia, com ideologias conservadoras e discriminatórias, enfrentaram os ativistas. De forma violenta, os extremistas tumultuaram ainda mais a marcha jogando objetos contra os manifestantes. Além disso, os conservadores não se intimidaram com a polícia.
Aos olhos dos líderes políticos da cidade da manifestação e do país, a comunidade LGBT+ é um perigo para a sociedade Polonesa. O país é muito conservador com essas questões da diversidade o que reflete num cenário de muita violência contra LGBTs na região. Isso também é comprovado pelas estatísticas que demonstram que a maioria da população é contra casais gays, por exemplo.
Proibição
Antes do confronto com extremistas, a Marcha do orgulho LGBT+ já estava ameaçada. O governo da cidade de Lublin, comandado por Krzysztof Zuk, proibiu a manifestação. A alegação do prefeito foi a de que o evento precisaria de medidas de segurança que a prefeitura não poderia disponibilizar. No entanto, a Justiça permitiu a realização da marcha.
Essa não foi a primeira vez que uma manifestação LGBT+ é ameaçada na Polônia. Em julho deste ano, outra marcha foi atacada na cidade de Bialystok. Era a primeira vez que um evento do tipo aconteceria na região, mas a repressão foi muito grande e também acabou em violência.